domingo, 13 de dezembro de 2009

Temas para construção de frases, que por sua vez, dão em textos giros e bonitos.

Já à algum tempo que tenho andado a pensar no que escrever aqui no blogue (blog?), porque queria uma coisa gira e bonita. Um texto (ou mensagem?) que cativasse multidões tanto de pessoas, como plantas. Ficassem com lágrimas nos olhos de alegria e conforto naquilo que eu aqui diria.

Bem a verdade é que não consegui contar-vos (inventar) nada de interessante que tenha passado na minha longa vida. Desde aí pode-se deduzir logo como isto é um enorme fracasso, fazendo-me querer que a melhor solução é atirar-me de um penhasco, com um gira-discos atado aos pés. E de preferência ali na zona de Sagres, que até é bastante bonita.

Até que o tal gajo que eu já vos tinha falado, que dizia morar na Ericeira e que come vidros ao pequeno almoço, aconselhou-me a comer cinco sacos de pistáchios secos e rodar sobre mim mesmo 700 vezes. Depois de duas horas de rodopio lá me veio uma ideia...

E para não vos desapontar, posso vos dizer que hoje vi a vida a andar para trás no exacto momento em que notei que um dos pneus do meu carro estava vazio. O pior é que só notei em tal sacrilégio quando me encontrava em pleno ar. Ou seja, eu costumo saltar dunas de 200 metros de altura com um Mercedes de 1979, com um radio leitor de cassetes da Sony. Pura adrenalina.

Quando notei em tal, saltei imediatamente do carro, no ar. O azar foi que me tinha esquecido da carteira debaixo do banco do pendura, e que já agora todos sabem onde a escondo quando vou ao Intermarchê comprar alpiste para os meus dois cánarios venezuelanos indígenas. Ainda tentei voltar atrás mas notei que já era demasiado tarde, e caí em cima de um monte de estrume que por ali repousava.

Bem, agora faz sentido, o porquê da miúda com quem eu fui tomar café mais tarde saltou da varanda onde nos encontrava-mos.


Acabei por encher o pneu do carro ao som de Madonna.

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